Duas propriedades já foram infracionadas por registro de ocorrência de plantas vivas de soja durante o Vazio Sanitário da Soja no DF.
Divulgação: Agência Brasília
O vazio sanitário é o período definido e contínuo, de 90 dias, em que não se pode haver plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na lavoura, seja cultivada ou voluntária. Nessa temporada, toda e qualquer planta de soja deve ser eliminada.
No Distrito Federal, o período de vazio sanitário para a cultura da soja, em 2023, foi de 1 de julho até 30 de setembro. Esse período de ausência de plantas vivas de soja é necessário para reduzir a população do fungo responsável pela ferrugem asiática, considerada uma das piores doenças da cultura, que, quando não controlada, pode provocar enormes prejuízos de ordem financeira, ambiental (uso excessivo de produtos químicos no controle) e de abastecimento.
Em levantamento de dados, realizado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), durante o ‘Vazio Sanitário de 2023’, cerca de 656 propriedades de cultivo de soja foram fiscalizadas, dessas, 17 propriedades tiveram o registro de ocorrência de plantas vivas de soja, porém em apenas uma o cultivo era conduzido. Nos demais registros a existência de plantas vivas de soja se tratava de plantas voluntárias, para os quais se verificou o cumprimento da determinação para eliminação das plantas, à exceção de um caso, gerando a segunda infração.
Sendo assim, é extremamente importante que existam ações fiscais desempenhadas para o cumprimento das regras estabelecidas durante os 90 dias do vazio, visando reduzir a população do fungo no período de entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença na safra, reduzindo os impactos sobre a produtividade do plantio e o uso de fungicidas.